Desvendando a História
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Educação no Período Imperial
Educação Primeiro Reinado
- Primeiro projeto de Constituição: “Haverá no império escolas primárias em cada termo, ginásios em cada comarca e universidades nos mais apropriados locais”
- Constituição de 1824: garantia da “instrução primária gratuita a todos os cidadãos” e “criação de “Colégios e Universidades, onde serão ensinados os elementos das ciências, belas artes e artes.”
- 1828 – Lei que cria as Câmaras Municipais e atribui-lhes a função de inspeção sobre as escolas de primeiras letras, bem como pela educação e destino dos órfãos.
- Lei de 15 de outubro de 1827 – primeiro instrumento legal importante para a educação - determina que se criem as escolas de primeiras letras que forem necessárias em todas as vilas, cidades e lugares
- Define o método de ensino a ser adotado: o ensino mútuo ou Método Lancaster
- Prevê forma de provimento de professores, ordenados e capacitação
- Determinações sobre os prédios escolares
- Escolas de meninas em cidades e vilas mais populosas
Segundo Reinado: Consolidação do Império
![]() | |||||||||
| Bandeira Segundo Reinado |
- Volta dos jesuítas - 1842
- Criação da Inspetoria Geral da Instrução Primária e secundária do município da Corte - 1854
- Estabelecimento de normas para o exercício da liberdade de ensino e de um sistema de preparação do professor primário - 1854
- Criação do ensino para cegos e surdos – 1854 e 1856
- Criação do Liceu de Artes e Ofícios - 1856 (iniciativa privada)
- Escolas Normais trouxeram uma pequena melhora no ensino: instabilidade
Reformas que não mudaram
- 1854 – Reforma Couto Ferraz – Ensino Primário e Secundário no Município da Corte
- 1854 – Reforma Luís Pedreira –Cursos Jurídicos e dos Cursos de Medicina
- 1878 - Reforma Leôncio de Carvalho - Ensino Primário e Secundário no Município da Corte e do Ensino Superior em todo o país
- 1878 - Projeto para a criação de cursos noturnos para adultos analfabetos, no Município da Corte
Não se efetivou a distribuição racional das escolas pelo território nacional
Apenas 10% da população têm acesso à escola.
VIEIRA, S. L. e FREITAS, I. M. S. de. Política Educacional no Brasil. Brasília: Plano Editora. 2003. p. 47-67
RROMANELLI, Otaíza de Oliveira, História da Educação no Brasil. 15. ed. Petrópolis: Vozes, 1993.
Brasil Imperial
Síntese Geral
O vídeo acima sintetiza bem o contexto vivido pelo Brasil no Período Imperial.
O vídeo acima sintetiza bem o contexto vivido pelo Brasil no Período Imperial.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
A Era Pombalina
Para falar sobre a Era Pombalina e o nascimento da educação laica, trouxemos uma sequência de três vídeos da univesptv sobre o assunto:
Segue também um site com breve explicação sobre a Crise do Sistema Colonial, que vem com mais um vídeo para entendermos melhor o assunto:
Ratio Studiorum
O sire Histedbr tem informações super interessantes e completas sobre o método pedagógico dos Jesuítas, o Ratio Studiorum. Entenda o que era esse método:
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/fontes_escritas/1_Jesuitico/ratio%20studiorum.htm
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/fontes_escritas/1_Jesuitico/ratio%20studiorum.htm
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Revista Brasileira de História da Educação
A Revista Brasileira de História da Educação é publicada pela Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE) desde 2001.O download de todas as edições da revista é gratuito, e a versão impressa pode ser comprada em livrarias especializadas.
Trabalhos inéditos podem ser enviados para a revista e, se aprovados, são publicados.
O objetivo da SBHE é disvulgar a produção nacional e internacional na àrea de história da educação. Não deixem de conferir esse trabalho!
Sociedade Brasileira de História da Educação
Trabalhos inéditos podem ser enviados para a revista e, se aprovados, são publicados.
O objetivo da SBHE é disvulgar a produção nacional e internacional na àrea de história da educação. Não deixem de conferir esse trabalho!
Sociedade Brasileira de História da Educação
terça-feira, 4 de outubro de 2011
A Colonização
Entretanto, quando aqui chegaram, o território já estava sendo ocupado por índios, que não se sabe ao certo sua origem.
A aprendizagem nessas comunidades simples acontecia de forma natural, não era necessário o uso de técnicas educacionais, pois os conhecimentos realmente necessários eram para a sobrevivência e a integração do indivíduo na sociedade.

Para a catequização dos índios, eles utilizaram um método denominado Ratio Studiorium, sob os interesses dos catequizadores e da igreja contra-reformista.
Foi formulado então um documento, o Ratio Studiorium, com a finalidade de estabelecer uma base comum das questões pedagógicas para as instituições escolares. Esse documento era constituído por trinta conjuntos de regras, um manual que servia para indicar a responsabilidade, o desempenho, o relacionamento mantido entre os membros da hierarquia (professores e alunos) e da administração escolar.
Listava também os métodos que o professor deveria utilizar para o ensinamento, esses ensinamentos dividiam-se em três áreas: humanidades, filosofia e ciências sagradas (Teologia).
Para essa catequização os jesuítas também tiveram que a prender a língua nativa dos indígenas, estabelecendo uma relação entre o português e o tupi.
A Companhia de Jesus tinha como unidade administrativa a Província, que era conduzida pelo Superior ou Provincial. Esses grupos de províncias formavam Assistências. Ao todo, existiram seis Assistências. O supremo poder legislativo da Companhia de Jesus encontrava-se na Congregação Geral, que possuía delegados de diversas Províncias.
Conclusão
Podemos dizer que os jesuítas conseguiram atingir em parte o seu objetivo de catequizar e instruir os índios.
“Essa experiência cotidiana pautava a consciência e conformava o agir das pessoas. E o colégio jesuítico continuava formando letrados.” (PAIVA, José Maria. 500 anos de Educação no Brasil. 3ª Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.).
Os jesuítas se mantiveram responsáveis pela educação no Brasil até que foram expulsos por marquês de Pombal em meados de 1759. Nesse momento possuíam 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários.
Jaqueline Tamara da Silva
Jéssica Lima de Godoi
Graduandas de Pedagogia
Universidade Estadual de Campinas
Unicamp
Jaqueline Tamara da Silva
Jéssica Lima de Godoi
Graduandas de Pedagogia
Universidade Estadual de Campinas
Unicamp
Assinar:
Comentários (Atom)






